segunda-feira, 11 de julho de 2011

Salve o Rio Piranhas

Texto: José Fernandes 
O vídeo que você está prestes a assistir foi feito por alunos da 1ª série do Ensino Médio da Escola Estadual João Silveira Guimarães. Veja se essas cenas não são bem atuais, esse vídio foi feito a quase três anos.  Se a gente não tomar as providências o mais rápido possível, iremos amargar a perda de um bem, tão preciso, que é o nosso Rio Piranhas. Não polua o rio, se para lá você for, não jogue o lixo nem o deixe lá, leve-o de volta para casa numa sacola ou outro recipiente, mas não o deixe no rio. Seja prudente poupe o rio de tanta poluição, faça a diferença.
                               

Salveopiranhas/MeioAmbiente

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Não existe uso seguro de agrotóxicos, diz Wanderlei Pignati

Mais de 30 tipos de pesticidas proibidos na União Europeia continuam a ser usados no Brasil, como o endosulfan, clorado que se aloja na gordura e, por isso, pode ser encontrado inclusive no leite materno.


Por IHU On-Line
Intoxicações crônicas que, em longo prazo, resultam em câncer, descontrole da tireoide, do sistema neurológico em geral, surdez, diminuição da acuidade visual e até mesmo Mal de Parkinson são possíveis problemas de saúde causados pelos agrotóxicos. De acordo com o médico sanitarista Wanderlei Pignati, quem trabalha com saúde pública não deixa de se perguntar onde foram parar os conteúdos dos temíveis frascos de agrotóxicos.

Produtos banidos pela União Europeia continuam a ser usados no Brasil, país do mundo que mais emprega pesticidas em suas lavouras. Por que razão isso continua a ser permitido, questiona Pignati. Onde está o comprometimento com o ambiente, como um todo? A situação é tão grave que, além de serem encontradas nos alimentos, na água, no solo, no ar, essas substâncias foram detectadas, inclusive, no leite materno.
Conforme Pignati, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line, “vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos deles, como os clorados, nunca mais saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar seu filho, esse líquido terá agrotóxico em sua composição. Isso porque o leite é composto por 2 a 3% de gordura”.

Como se isso não fosse assustador o bastante, o médico é categórico ao afirmar que é impossível um uso totalmente seguro dos agrotóxicos. Mesmo que sejam usados equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores que fazem as aplicações nas lavouras, “esses produtos penetram pela mucosa de pele, do olho, da orelha das pessoas, e inclusive pela respiração”.

Wanderlei Pignati é graduado pela Universidade de Brasília – UnB, especialista em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo – USP, mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT e doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz com a tese Os riscos, agravos e vigilância em saúde no espaço de desenvolvimento do agronegócio no Mato Grosso. Estuda a contaminação das águas e as bacias, além de participar de uma pesquisa no município de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso do Sul, onde há cinco anos houve um grande acidente de contaminação por agrotóxicos por pulverização. Atualmente, leciona na UFMT.
IHU On-Line/EcoAgência

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cites elogia Brasil no rastreamento de comércio ilegal de animais silvestres

Convenção da ONU sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, Cites,
 prentende usar um novo sistema eletrônico para impedir a falsificação da emissão de
 licenças.
  
Contrabando gera bilhões de dólares



















A Convenção das Nações Unidas sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas, Cites, anunciou
 que quer implantar um novo sistema eletrônico único de emissão de licenças. O dispositivo poderia ser
 acessado de várias partes do mundo. A proposta foi debatida num encontro da ONU, realizado na Nicarágua,
 com especialistas de diversos países latino-americanos incluindo o Brasil. O sistema de rastreamento
 brasileiro foi citado como exemplo na reunião.


De acordo com o coordenador de equipe da Cites, Marcos Silva, atualmente é muito fácil
 falsificar as licenças que estabelecem se uma espécie animal ou planta pode ou não ser
exportada. Segundo ele, as falsificações são muito comuns nos países da África. Nesta
entrevista à Rádio ONU, no retorno a Genebra, Marcos Silva falou sobre o projeto. “Nós
 estamos fazendo um plano regional para a América Latina para conferir se podemos
 implementar este sistema. O que é interessante é que o Brasil tem um sistema muito
avançado, e como parte deste projeto, o país disponibilizou a sua tecnologia às nações
 que precisam de ajuda para implantar este tipo de sistema”, afirmou.
Marcos Silva diz que é muito difícil contabilizar este tipo de comércio ilegal, mas que
 pesquisadores da área acreditam que somente o tráfico de armas e de drogas sejam maiores
 que a atividade. O policiamento deste tipo de crime também é complicado, principalmente
 em países onde o sistema judicial e de multas é fraco em relação à estas ofensas, alerta
Marcos Silva.


“É tão difícil quanto policiar atividades de drogas. Nós sempre pensamos que é o turista que
 chega com alguma coisa, mas o perigo real são as máfias organizadas. Você também está
falando em espécies economicamente significativas, como por exemplo, o caviar. Esta
organização de crimes e o pouco policiamento faz com que esta seja uma atividade ilegal que
 dá muito lucro e pouco risco de apreensão”, disse. O contrabando de animais e plantas
 
 gera bilhões de dólares, segundo a Cites, e coloca várias espécies em risco de extinção.
 Por Daniela Gross - Rádio ONU/EcoAgência

sábado, 2 de julho de 2011

Fazenda será desapropriada por produzir dano ambiental

Vista aérea do município catarinense de Taió


Por Tribunal Regional Federal da 4ª Região - TRF4
A 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) considerou legal o ato administrativo de desapropriação da Fazenda Campo do Paiol, no município de Taió, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. A corte, dessa forma, negou provimento à apelação movida pela proprietária do imóvel e autorizou seu uso para a reforma agrária. A decisão foi publicada na última semana no Diário Eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região. Segundo os autos, a propriedade vinha sofrendo danos ambientais com a prática de corte raso da mata nativa, uso de fogo e instalação e funcionamento de atividade poluidora sem licença do órgão ambiental competente.
A proprietária alega que a fazenda estava arrendada e que não teve responsabilidade pelo ocorrido, que a terra é produtiva e que o dano está sendo superestimado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Após analisar o recurso de apelação, a então relatora do processo no tribunal, desembargadora federal Marga Inge Barth Tessler, que desde o dia 20 de junho é a nova presidente da corte, manteve na íntegra a decisão de primeiro grau. Segundo a magistrada, o proprietário deve responder por sua propriedade, mesmo que não tenha culpa ou dolo no crime ambiental. “O uso inadequado dos recursos naturais e a ausência de preservação do meio ambiente atentam contra a função social da propriedade”, escreveu a magistrada, citando a sentença de primeiro grau e mantendo o ato administrativo da União.TRF4/EcoAgência

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Devastação da Amazônia Legal em Rondônia aumentou 64% em maio


Dados do Inpe mostram ainda que MT continua líder no desmatamento.
Globo Natureza antecipou informações com exclusividade no último dia 22
.

O desmatamento da região amazônica emRondônia aumentou 64,4% no mês de maio, se comparado com o bimestre de março/abril, e o estado ficou atrás apenas de Mato Grosso no ranking dos que mais devastaram a Amazônia Legal.
As informações são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A instituição divulgou nesta quinta-feira (30) o índice referente ao mês passado, mas que já havia sido antecipado com exclusividade pelo Globo Natureza no último dia 22.
perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.
De acordo com o relatório de avaliação, Rondônia desmatou em março/abril o total de 41,3 km². Em maio, a área de floresta devastada subiu para 67,9 km². Isso significa que o estado 
perdeu no mês passado uma quantidade de mata nativa que é quase quatro vezes maior ao tamanho da ilha de Fernando de Noronha.


Madeira derrubada ilegalmente é apreendida no norte de Mato Grosso. (Foto: Divulgação/Ibama)
Madeira apreendida pelo IBAMA no Norte de Mato Grosso.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Idec e Vitae Civilis realizam seminário sobre mudanças climáticas em SP

No encontro serão apresentados a síntese do Projeto Clima e Consumo em SP e o
 plano de ação para uma cidade mais sustentável, com a presença do secretário 
municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge.
  
www4.usp.br    



Por Arlete Rodrigues - Idec
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e Vitae Civilis realizam, 
dia 7 de julho, das 9h às 12h30, o seminário Mudanças climáticas e consumo
 em São Paulo, com Apoio do Fema (Fundo Especial do Meio Ambiente e
 Desenvolvimento Sustentável) e Umapaz (Universidade Aberta do Meio Ambiente
 e Cultura de Paz). O objetivo do seminário é debater sobre as alternativas concretas
 e viáveis para combate e adaptação às mudanças de clima, para tornar a cidade 
mais sustentável. Entre os presentes, o secretário municipal do Verde e do 

Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho compõe a mesa de abertura.
O evento encerra a série de intervenções urbanas, do programa Clima e Consumo 
em São Paulo, que aconteceu nos bairros da Barra Funda, Perdizes, Lapa, 
Vila Leopoldina, Vila Jaguara e Jaguaré, de março a junho deste ano, em parceria 
com diversas organizações e pessoas que colaboram para uma cidade mais 
sustentável. Em seguida, serão apresentadas as diretrizes para o Plano de Ação 
da Cidade de São Paulo para Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas, 
pelo professor Oswaldo Massambani, membro do Comitê Municipal de Mudança do
 Clima e Ecoeconomia.

"As mudanças climáticas já estão afetando a vida na cidade, especialmente o 
cotidiano das populações mais vulneráveis. Por isso, é urgente que governos, 
empresas e consumidores dialoguem e assumam suas responsabilidades na 
transformação dos atuais padrões de produção e consumo", explica Adriana Charoux,
 pesquisadora do Idec. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo:
 http://www.idec.org.br/climasp/#. Vagas limitadas.
por:Idec/EcoAgência

Situação dos oceanos é pior do que se pensava

Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos (IPSO) divulgou em junho um relatório que prevê a extinção em massa da vida marinha em escala global, sem precedentes na história humana, caso nenhuma atitude seja tomada para reduzir o impacto ambiental negativo sobre o ambiente oceânico.

O estudo marcou o primeiro encontro internacional de cientistas marinhos, que aconteceu na Universidade de Oxford em parceria com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Eles se reuniram com o propósito de identificar o impacto cumulativo das ameaças oceânicas: a acidificação, a pesca desenfreada e o aquecimento global.

A perda de espécies e de ecossistemas marinhos inteiros foi a conclusão a que chegaram os 27 participantes de 18 organizações de seis países. Para respaldar a tétrica previsão, foram levados em conta diversos fatores de agressão à vida oceânica.

A preocupação principal é o aquecimento e a acidificação dos oceanos, que provocam hipóxia, adiminuição da quantidade de oxigênio no ambiente aquático.

Nesse contexto, a rapidez com que têm acontecido mudanças negativas no oceano, que se aproximam ou superam os piores cenários previstos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), revelaram que a situação é pior do que se imaginava.

Além disso, foi estabelecido que a magnitude do impacto cumulativo das ações humanas é maior do se sabia. Já a capacidade de recuperação do oceano se reduz com ações como poluição, pesca desenfreada e destruição de habitat.

Mas nem toda a publicação é fúnebre: o relatório elenca algumas medidas que podem ajudar a reverter este quadro. Entre as soluções propostas estão a redução imediata das emissões de carbono na atmosfera, a tomada urgente de ações para restaurar e estruturar o funcionamento de ecossistemas marinhos, a implementação de regras universais que evitam atividades prejudiciais aos oceanos, além da introdução no Conselho de Segurança da ONU de um órgão de fiscalização oceânica para além da jurisdição dos países.

Fonte:Marcela Puccia Braz - National Geographic Brasil /planetasustentavel

Reserva de água abaixo de São Paulo corre risco de contaminação

O aquífero Guarani, segundo maior do mundo, é poluído por indústrias, lixões e canaviais


aquífero Guarani, a segunda maior reserva subterrânea de água doce do mundo, corre sérios riscos de contaminação. Esta foi a conclusão de um estudo de campo realizado por técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do estado de São Paulo (IPT), divulgado há pouco menos de um mês. De acordo com o documento, as ameaças de poluição da reserva de água vêm do chorume dos lixões, resíduos industriais e agrotóxicos espalhados nos canaviais.
O estudo do IPT cobriu 143 mil quilômetros quadrados, região que o aquífero ocupa em São Paulo, porém a reserva se estende também para outros estados da regiões sudeste, sul e centro-oeste do país, além da Argentina, Paraguai e Uruguai.
O coordenador do projeto no Departamento de Hidrografia e Avaliação Socioambiental do IPT, José Luiz Albuquerque, explica que o estudo se fixou nas "bordas do Aquífero Guarani – nos municípios de Ribeirão Preto, Piracicaba, São José do Rio Preto, entre outros – onde a água fica à flor da terra e se renova lentamente, sofrendo também as maiores ameaças de contaminação", afirma ele. "Analisamos a viabilidade de atividades econômicas nessas regiões, como agricultura e segurança ambiental.”

O que é o aquífero?

É um conjunto de materiais geológicos que, em razão de sua característica de formação, possui espaços vazios em seu interior. Com o passar de milhares de anos, as águas abrigaram estes espaços vazios. No caso, o aquífero Guarani é uma camada geológica de mais de 100 milhões de anos, que cobre o território de oito estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Minas Gerais), parte do Uruguai, Paraguai e da Argentina. O aquífero tem 1,1 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 800 mil no Brasil.

* Matéria com informações da Revista Cyan./akatu

terça-feira, 28 de junho de 2011

'Máfia da tartaruga' deixa espécie rara sob ameaça de extinção


Ação de caçadores e corrupção de autoridades no Madagascar se intensificou com crescimento de demanda.


A intensificação da caça de tartarugas em Madagascar, onde traficantes agem protegidos por um esquema que envolve autoridades corruptas, está ameaçando os répteis de extinção no Oceano Índico, segundo denúncia de ambientalistas.
Eles dizem que a crescente demanda local pela carne e no exterior pelo casco, usado como afrodisíaco, e pelo réptil como animal doméstico, favoreceu o que batizaram de 'máfia das tartarugas'.
''Todo mundo as está comendo e todo mundo as está traficando. E assim que essas pessoas são levadas a julgamento, surgem organizações mafiosas que as ajudam a escapar'', afirma o presidente da ONG local Aliança de Grupos de Conservação, Ndranto Razakamanarina.
Tartaruga ameaçada em Madagascar (Foto: BBC)Tartaruga ameaçada em Madagascar (Foto: BBC)

Segundo o relato de outro ambientalista, Tsilavo Rafeliarisoa, dois caçadores de tartarugas foram encontrados no ano passado no sul do Madagascar com 50 animais.
Mas é constante ver caçadores percorrendo vilarejos em grupos de até cem pessoas, que chegam a recolher milhares de tartarugas em algumas semanas.
Segundo os ambientalistas, eles costumam estar fortemente armados, a fim de coibir quem tentar impedi-los.
Fonte:G1natureza

Unesco organiza conferência internacional “Reservas da Biosfera e as Mudanças Climáticas”

Cooperação entre países e cientistas


Por Anelise Borges - Rádio ONU
A cidade alemã de Dresden recebe a Conferência Internacional Reservas da Biosfera e as Mudanças Climáticas. Realizada pela Unesco em parceria com o governo do país, o encontro tem como objetivo discutir o impacto das mudanças climáticas e o desafio que essas alterações representam. A conferência marca os 40 anos do Programa da Unesco “o Homem e a Biosfera”. Agentes de decisão, gestores, especialistas e outros interessados vão discutir o futuro do projeto em tempos de mudança climática.

Desde 1971, o projeto da Unesco entitulado O Homem e a Biosfera apoia a cooperação entre Estados e cientistas na busca de uma gestão sustentável dos recursos naturais. Hoje, dezenas de milhares de pesquisadores e profissionais de mais de 150 países participam do programa em 14 áreas de projeto que envolvem 564 reservas em todos os continentes. Decisões sobre a agenda estratégica deste programa intergovernamental são tomadas pelo Conselho de Coordenação Internacional, composto por representantes dos 34 Estados Membros.
Um dos principais objetivos do encontro desta semana na Alemanha é adaptar conceitos e estratégias do projeto para o atual contexto de aquecimento global. A Declaração de Dresden será apresentada à Conferência Geral da Unesco no final de 2011.
Rádio ONU, parceira da EcoAgência

Mais de 4% dos consumidores de bebidas em Taiwan usam copos reutilizáveis

A nova regulamentação exige que os estabelecimentos comerciais ofereçam desconto ou refis para quem usar um copo trazido de casa.


Por O Tao do Consumo - http://www.otaodoconsumo.com.br/

Um mês depois do lançamento da campanha “use seu próprio copo”, a Agência de Proteção Ambiental de Taiwan divulgou que cresceu para 4,5% o número de pessoas que utilizaram recipientes trazidos de casa ao comprar bebidas. A campanha lançada em maio foi direcionada à cadeias de restaurantes fast food e lojas de conveniência. A nova regulamentação exige que os estabelecimentos comerciais ofereçam desconto ou refis para quem usar um copo trazido de casa. “Cerca de 1,5 bilhão de copos descartáveis são utilizados anualmente em Taiwan”, disse Lai Ying-ying, vice-diretor do departamento de resíduos da agência. “Esperamos diminuir em pelo menos 30% esse número. Isso significaria uma economia de até 450 milhões de copos por ano”.

A agência informou que 271 empresas já estão participando da campanha. Os que nãos e adaptarem às novas regras, poderão ser multados. De acordo com vice-diretor do departamento de supervisão, avaliação e resolução da agência de proteção ambiental, Kuo Hsiu-Ling, o governo está controlando a qualidade e segurança dos copos reutilizáveis. Somente os considerados seguros, reutilizáveis e recicláveis recebem o selo verde, que credencia o consumidor a receber desconto. Copos que contenham PVC, bisfenol A e ftalatos ou metais pesados foram vetados e não recebem o selo “verde”.
Fonte: EcoAgência

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Festival de Culturas Xinguanas celebra 50 anos do Parque do Xingu com danças e reflexões na aldeia Ipavu

Evento inédito reuniu mais de 500 pessoas, entre caciques xinguanos, lideranças indígenas como Raoni Kayapó e Megaron Txucarramãe, autoridades locais e convidados, nos dias 10, 11 e 12 de junho, para festejar, dançar e refletir sobre os 50 anos de existência do Parque e sobre os desafios que o mundo contemporâneo coloca para esses povos.

Durante três dias, as cores, danças e músicas dos 16 povos do Parque Indígena do Xingu tomaram conta da aldeia Kamaiurá da lagoa Ipavu, no Alto Xingu, para o I Festival de Culturas Xinguanas, evento organizado pelas lideranças indígenas para celebrar e refletir sobre os 50 anos desta que é a maior Terra Indígena (TI) do Estado de Mato Grosso e a primeira grande Terra Indígena demarcada no Brasil. A beleza das danças e dos cantos, bem como as músicas nas flautas gigantes tocadas por velhos e ensinadas aos jovens do Alto Xingu, provaram que o tempo não só não apagou como fortaleceu as tradições xinguanas.







Fonte: socioambiental

sábado, 25 de junho de 2011

Vídeo raro mostra nascimento de filhotes de onça-pintada em Goiás

Um dos filhotes foi rejeitado pela mãe logo após o nascimento.
Instituto Chico Mendes afirma que foi o primeiro parto gravado no Brasil.


  
 Nascimento de dois filhotes de onça-pintada, espécie na lista de animais em extinção no Brasil, foi gravado num criadouro no interior de Goiás. O parto aconteceu na madrugada do último dia 18.

De acordo com o Centro Nacional de Predadores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi a primeira vez no país que o nascimento dessa espécie é registrado.
A instituição Nex, localizada em Corumbá de Goiás, a 80 km de Brasília (DF) conseguiu gravar o parto da onça Airumã, exemplar que tem cerca de 3 anos, com uma câmera de segurança adaptada com visão noturna. Cristina Gianni, presidente da instituição, afirmou que o segundo filhote foi rejeitado pela mãe e ficou 12 horas após o parto sem receber alimentação.

“Essa onça-pintada veio grávida de Belém (PA). Quando o primeiro filhote nasceu, ela amparou e já colocou para mamar. Já no segundo parto, ela apenas cortou o cordão umbilical e não deu atenção. Nós resgatamos esse filhote, que agora passa por tratamento. Ele precisa de muita atenção para conseguir sobreviver”, disse Cristina.
Um dos filhotes nasceu melânico, uma variação genética que deixa a pele do animal da cor preta. Quando uma onça-pintada nasce com esta pigmentação, ela é denominada onça-negra. “Em breve, os filhotes devem ser enviados para uma nova unidade em São Paulo”, disse. A ONG cuida atualmente de 18 onças-pintadas em fase adulta, além de quatro jaguarundis e quatro jaguatiricas.
Segundo Ronaldo Morato, chefe do Centro Nacional de Predadores do ICMBio, foi a primeira vez que o parto de uma onça-pintada é registrado no Brasil. “O ideal é que os filhotes não tivessem nascido em cativeiro. Entretanto, não temos condições de soltar as onças em uma área apropriada, com completa segurança”, afirmou Morato.Filhote de onça-pintada que foi rejeitado pela mãe após o parto, no interior de Goiás. Animal recebe tratamento de ONG (Foto: Divulgação/ONG Nex)Filhote de onça-pintada que foi rejeitado pela mãe após o parto, no interior de Goiás. Animal recebe tratamentode Istituição foto: ONG Nex
Fonte:G1Natureza

Funai identifica novo povo isolado em terra indígena no Amazonas


tribos
Um novo grupo de índios isolados – ou seja, sem contato com o “homem branco” - foi identificado pela Funai na Terra Indígena Vale do Javari, no sudoeste do Amazonas.
Em sobrevoo, foram avistadas três clareiras com quatro grandes malocas. As clareiras já haviam sido localizadas por satélite anteriormente, mas a existência do povo desconhecido só se confirmou na expedição, realizada em abril.
Estima-se que haja 200 pessoas vivendo no local, segundo comunicado da fundação responsável por zelar pelos indígenas no Brasil divulgado nesta segunda (20).
De acordo com a Funai, a roça que há no local, bem como as malocas, são novas - datam de, no máximo, um ano. O estado da palha usada na construção e a plantação de milho indicam isso. Além do milho, há banana e uma vegetação rasteira que parece ser amendoim, entre outras culturas. As observações preliminares da Funai indicam que o grupo pode pertencer à família linguística pano, que se estende pela Amazônia brasileira, peruana e boliviana.
Ameaças ambientais
A Terra Indígena Vale do Javari é considerada a maior concentração de grupos isolados no mundo, de acordo com a Funai. Entre as principais ameaças a esses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração madeireira, o garimpo, atividades agropastoris com grandes desmatamentos, ações missionárias e problemas fronteiriços, como o narcotráfico.
A Funai reconhece a existência de 14 grupos de isolados no Vale do Javari. Esse levantamento, contudo, está em reformulação, e o número pode aumentar. Atualmente há oito grupos de índios isolados identificados concretamente por sobrevoo ou por expedições terrestres.
Indígenas isolados cultivam banana e milho. (Foto: Funai/Divulgação)Indígenas isolados cultivam banana e milho. (Foto: Funai/Divulgação)
Entre 2006 e 2010, foram localizados mais de 90 indícios da ocupação territorial desses grupos, como roças e malocas. Por isso, acredita-se que haja uma população de aproximadamente 2 mil pessoas na Terra Indígena do Vale do Javari.
Sem contatoAo contrário do que ocorreu ao longo de toda a história brasileira, desde 1987 a Funai decidiu não fazer mais contato com tribos que ainda estavam isoladas.  Chegou-se à conclusão de que o contato sempre foi prejudicial e que se eles sabem onde está o "branco" e os outros índios e não os procuram, é porque não querem se aproximar. Desde então, muitas tribos passaram a viver, sem saber, dentro de reservas indígenas.
Fonte:Funai/g1natureza/socioAmbiental(ISA)

24/06/2011 14h56 - Atualizado em 24/06/2011 15h39 Baleia fica presa em rede de pescadores da África do Sul


A jubarte teve ajuda de uma equipe de especialistas para ser libertada, na costa da Cidade do Cabo.


Uma baleia de dezenas de toneladas ficou presa na rede de pescadores sul-africanos na última terça-feira, na Cidade do Cabo.
A baleia-jubarte se debateu por horas até ser libertada por uma equipe de especialistas, chamada às pressas ao local. Ela ficou enrolada nas cordas, nas redes e nas boias de flutuação usada pelos pescadores.
Mike Meyer, um membro da equipe, contou que a baleia de cerca de 11 metros tinha praticamente o tamanho do barco dos pescadores.
Segundo Meyer, o animal, que estava ferido, parecia estar cansado quando a equipe chegou ao local, a pouco mais de 3 km da costa. "Durante a operação, duas baleias adultas apareceram e pareciam estar dando incentivo à jubarte, enquanto nossos membros tentavam cortar a corda e as redes", disse Meyer. Após horas de operação, a equipe finalmente conseguiu libertar a baleia, que saiu nadando junto com as outras que esperavam por ela.
Fonte: GloboNatureza                                                                                   Foto;caters/ via BBC
Mamífero tinha 11 metros de comprimento e ficou preso em rede de pescadores. (Foto: Caters / via BBC)






































Noruega e Alemanha doam US$ 93 milhões para o Fundo do Clima


Noruega e Alemanha anunciaram nesta terça-feira (21) ajuda de US$ 93 milhões ao Banco Mundial destinado a programas de redução do desmatamento em florestas tropicais, um dos responsáveis pela aceleração das mudanças climáticas.
A Noruega, principal doadora para proteção das florestas foi responsável pela doação de US$ 50 milhões ao Fundo de Carbono do Banco Mundial, como parte do mecanismo imposto pela Organização das Nações Unidas.
Já a Alemanha informou que os US$ 43 milhões são referentes a doações passadas. A quantia cedida pelas duas nações europeias eleva o total do Fundo de Carbono para US$ 200 milhões, que já conta com dinheiro da Grã-Bretanha, Austrália e Estados Unidos.
Segundo Erik Solheim, ministro do Meio Ambiente da Noruega, o dinheiro vai ajudar nos projetos bilaterais, o que inclui US$ 1 bilhão para o Brasil e Indonésia. O desmatamento responde por cerca de 20% das emissões de gases na atmosfera. As árvores nativas funcionam como capturadoras de dióxido de carbono durante o crescimento.
Preocupação – Apesar da novidade, o representante do Banco Mundial, Andrew Steer, afirmou que o dinheiro para Fundo do Clima, criado pela ONU durante a conferência de Copenhague de 2009 e oficializado em Cancún no ano passado, tem aparecido muito lentamente. “Estamos muito preocupados com o gap que já está aparecendo”, afirmou Steer.
O gap citado é o intervalo entre os acordos obrigatórios pra redução das emissões. Atualmente em vigência está o Protocolo de Kyoto, que atinge 40 países desenvolvidos, exceto os Estados Unidos, obrigando à diminuição das emissões entre 2008 e 2012.
Entretanto, um novo tratado que incluiria as novas potências emergentes e os principais emissores mundiais, entre eles a China, ainda está em discussão e não tem data para ser definido. 
Fonte: Globo Natureza